Rocinha, favela radical
A função social do esporte na comunidade
por: Raphael Medeiros
A maior favela da América do sul, e incrivelmente um esporte tão pouco divulgado como o aggressive inline ganhou praticantes apaixonados de dentro da comunidade. Verdadeiros atletas de ponta.
Esportes radicais fascinam qualquer criança, todos querem fazer manobras de bicicleta ou skate. Mas escolher patins é muito incomum, graças a um cenário e imagens com valores agregados de outros esporte, criou-se um estereótipo pejorativo de patinador. Realmente não da pra saber se isso é ruim ou bom, graças a essa situação, quem escolhe patinar é porque realmente se apaixona pelo esporte. E na Rocinha foi assim que aconteceu.
No ano de 2004 o patins deu um passo importante dentro da favela. Passou a fazer parte integrante da ONG de esporte radicais chamada SBR (skate bike roller), que até então era conhecida como ASBR (associação skate bike da rocinha). Fundada por atletas de diferentes modalidades. A união dos esporte foi pela busca de um espaço dentro da própria comunidade, na tentativa de serem notados pelos moradores como atletas e não vagabundos ou coisas do gênero, que estão ligadas ao estereotipo dos atletas radicais.
A ONG começou com obstáculos de madeira no CIEP Airton Senna, e depois ganhou um skate park bem na entrada da favela. Hoje a pista não existe mais, além do mal uso da rampa pelos próprios moradores que não entendiam que ali era um local para a pratica de esportes radicais, alguns governantes julgaram desnecessário a existência de um espaço para a realização de esportes desse gênero e destruíram as rampas para obras do PAC (projeto de aceleração do crescimento). Mesmo sendo muito mal projetada a pista era, pelo menos, um espaço para o esporte dentro da comunidade.
Muito foi realizado pela SBR, uma ONG que não veio de fora pra dentro e sim de dentro para dentro. Foram os próprios atletas da comunidade que perceberam o quanto importante seria a divulgação de esportes naquela realidade pouco promissora. Campeonatos foram organizados, passeios que uniam todo esse pessoal em ônibus e partiam para skate parks que muitos não tinham condições de irem sozinhos.
Fruto de tudo que já foi realizado pela ONG e de muito empenho, um nome se destacou dentro da comunidade. Maxwell Alexandre, começou a evoluir incrivelmente e hoje não representa apenas a comunidade, mas sim todo o Rio de Janeiro. É o atleta que mais cresce profissionalmente na cena carioca. Em todos os campeonatos que competiu em nível nacional, ficou entre os 10 primeiros. Realmente um exemplo que vem fazendo a diferença, muita dedicação e empenho o fizeram chegar onde está, levando o nome da comunidade para todo lugar por onde passa.
Marcas como a ForSports, patrocinadora do atleta. Começam a prestar mais atenção na comunidade e envolver-se em projetos que buscam abrir cada vez mais portas para, a favela a ONG e seus integrantes. fonte -
http://forsports08.wordpress.com
A função social do esporte na comunidade
por: Raphael Medeiros
A maior favela da América do sul, e incrivelmente um esporte tão pouco divulgado como o aggressive inline ganhou praticantes apaixonados de dentro da comunidade. Verdadeiros atletas de ponta.
Esportes radicais fascinam qualquer criança, todos querem fazer manobras de bicicleta ou skate. Mas escolher patins é muito incomum, graças a um cenário e imagens com valores agregados de outros esporte, criou-se um estereótipo pejorativo de patinador. Realmente não da pra saber se isso é ruim ou bom, graças a essa situação, quem escolhe patinar é porque realmente se apaixona pelo esporte. E na Rocinha foi assim que aconteceu.
No ano de 2004 o patins deu um passo importante dentro da favela. Passou a fazer parte integrante da ONG de esporte radicais chamada SBR (skate bike roller), que até então era conhecida como ASBR (associação skate bike da rocinha). Fundada por atletas de diferentes modalidades. A união dos esporte foi pela busca de um espaço dentro da própria comunidade, na tentativa de serem notados pelos moradores como atletas e não vagabundos ou coisas do gênero, que estão ligadas ao estereotipo dos atletas radicais.
A ONG começou com obstáculos de madeira no CIEP Airton Senna, e depois ganhou um skate park bem na entrada da favela. Hoje a pista não existe mais, além do mal uso da rampa pelos próprios moradores que não entendiam que ali era um local para a pratica de esportes radicais, alguns governantes julgaram desnecessário a existência de um espaço para a realização de esportes desse gênero e destruíram as rampas para obras do PAC (projeto de aceleração do crescimento). Mesmo sendo muito mal projetada a pista era, pelo menos, um espaço para o esporte dentro da comunidade.
Muito foi realizado pela SBR, uma ONG que não veio de fora pra dentro e sim de dentro para dentro. Foram os próprios atletas da comunidade que perceberam o quanto importante seria a divulgação de esportes naquela realidade pouco promissora. Campeonatos foram organizados, passeios que uniam todo esse pessoal em ônibus e partiam para skate parks que muitos não tinham condições de irem sozinhos.
Fruto de tudo que já foi realizado pela ONG e de muito empenho, um nome se destacou dentro da comunidade. Maxwell Alexandre, começou a evoluir incrivelmente e hoje não representa apenas a comunidade, mas sim todo o Rio de Janeiro. É o atleta que mais cresce profissionalmente na cena carioca. Em todos os campeonatos que competiu em nível nacional, ficou entre os 10 primeiros. Realmente um exemplo que vem fazendo a diferença, muita dedicação e empenho o fizeram chegar onde está, levando o nome da comunidade para todo lugar por onde passa.
Marcas como a ForSports, patrocinadora do atleta. Começam a prestar mais atenção na comunidade e envolver-se em projetos que buscam abrir cada vez mais portas para, a favela a ONG e seus integrantes. fonte -
http://forsports08.wordpress.com
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